quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Life of Dave Grohl


David Eric Grohl nasceu em Warrien no dia 14 de Janeiro de 1969 é o ex-baterista da banda "Nirvana" e actual vocalista dos "Foo Fighters" dos Estados Unidos da América.

Desde cedo tocava bateria em muitas bandas punk, e aos 16 anos, no fim da década de 1980, entrou para a banda "Scream". A primeira vez que Dave viu os Nirvana a tocar foi durante uma turnê europeia dos "Scream".
Depois, com a turnê cancelada e alguns problemas financeiros, ele ligou pra um amigo que conhecia Kurt Cobain e Krist Novoselic, anotou o telefone de Krist, ligou para ele e foi para Seattle. Chegou e tocou com os dois, que na época tocavam, provisoriamente, com Dan Peters, baterista dos "Mudhoney". Kurt e Krist perceberam que ele era o baterista que eles estavam a procura e Dave entrou para a banda.

Em 1994, com a morte de Kurt Cobain, a banda acabou. Dave Grohl, junto com seu amigo Barret Jones entrou num estúdio profissional e gravou alguns sons que, mais tarde, dariam origem ao primeiro CD dos "Foo Fighters". Gravou todos os instrumentos, fez 100 cópias da fita e mandou para amigos. Logo, várias gravadoras se interessaram e, junto com Nate Mendel (baixo), William Smith (bateria), Pat Smear (guitarra), Dave assumiu os microfones e formou os "Foo Fighters". Hoje a formação não é mais a original, juntaram-se a Dave e Mendel, no lugar de William e Pat, Taylor Hawkins, ex-baterista da Alanis Morissette e Chris Shifflett na guitarra.


Currently:

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Foo Fighters:

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Life of Krist Novoselic

Krist Anthony Novoselic, nascido a 16 de Maio de 1965 em Compton (Califórnia) e hoje em dia assim como Dave Grohl, Krist Novoselic também está feliz. Mas levando uma vida completamente diferente do ex-parceiro. Casado, ele fala de sua casa em Seattle, ao mesmo tempo em que vê televisão, provavelmente abraçado ao gatinho de estimação. Enquanto o bichano mia, ele pausadamente conta que não é mais aquele maluco que mandava o baixo pro ar e que várias vezes se aleijava com gesto. "Tudo mudou na minha vida depois da morte de Kurt". Um dia antes de ele morrer, eu era um garoto sem saber como as coisas funcionavam. Um dia depois, me transfomei num adulto. Comecei a ver o que estava errado na minha vida e a melhorar o que estava certo. Parei de beber e estou tentando a ter uma vida mais saudável", diz. Bastante realista, Krist atesta que o maior problema de Kurt e dos "Nirvana" era o abuso de bebida e de drogas. "Bebíamos demais, era uma espécie de disfunção, pegávamos muito pesado no álcool e nas drogas. A tragédia com Kurt fez-nos ver que é muito importante estar saudável fisicamente e mentalmente", revela. para isso, Krist está a fazer ioga e "tentando virar vegetariano há anos". "Mas, tá um pouco difícil, sabe? De um peixinho eu não abro mão...".

Em relação às drogas, ele garante que está distante delas. "Eu não sou maluco de recomendar que as pessoas usem drogas. Mas viver e aprender é a melhor coisa, é preciso se queimar para ver como o fogo é".

O problema é, "quando nós deixamos de controlar as drogas e elas passam a controlar-nos, aí o sujeito está encurralado...", ensina, do alto dos seus 32 anos. "Acho que quando se tem 20 anos é a hora dea pessoa fazer as suas merdas... eu fiz as minhas... Só quando entrei na casa dos 30 é que percebi que tenho toda uma nova década pela frente", completa. Muito bem: idade nova, vida nova, banda nova. E instrumento novo!

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O ex-baixista dos "Nirvana" hoje toca guitarra de doze cordas nos "Sweet 75", o grupo que formou com a lésbica venezuelana Yva Las Vegas. É ela quem escreve todas as letras, falando da sede da gravadora, em Seattle. "São sobre coisas mais pessoais... Gosto de canções de amor", revela. E explica como tudo começou: "A mulher dele contratou-me para tocar numa festa surpresa para Krist. Foi no dia 16 de maio 1994, pouco depois da morte de Kurt. Ele estava tristíssimo, aliás, ninguém na festa estava muito bem. De qualquer forma, ele se surpreendeu com as coisas venezuelanas que eu toquei e, dias mais tardes, chamou-me para formarmos uma banda", conta.

Perguntada sobre como é trabalhar com um homem que faz parte da história do rock, ela responde com ternura: "No começo, eu pensava nisso e a relação do trabalho ficava um pouco mais dura. Hoje, nós somos amigos; as pessoas criaram um mito que não corresponde ao que Krist é realmente. Ele é um docinho... Um sujeito maravilhoso, bom carácter e absolutamente normal, sem 'rock-estrelismos' ". Agora, depois de pequenas turnês pelos EUA abrindo para os "Dinosaur Jr." e para os "Sky Cries Mary", os "Sweet 75" estreia em CD. E que estreia. Sweet 75, o álbum, é um dos discos mais estranhos da temporada. Não se parece com nada. "O que nos caracteriza mesmo é a guitarra de doze cordas, a voz meio blues da Yva e um formato de pop bem radical... Yeah!", explica Krist, empolgado. Já um crítico de Seattle definiu o som da banda como louge grunge (algo como grunge de salão, referindo-se ao som easy listening dos anos 60). E então, Krist? "Ha-ha-ha... Ele está a falar principalmente da música "La Vida", ela tem aquele espírito louge, com naipe de metais misturado com vários elementos do grunge. É um negócio meio híbrido". Não tem nadinha mesmo a ver com os "Nirvana"... E Krist acha isso excelente: "Embora os fãs esperassem algo parecido com os "Nirvana", é melhor que os "Sweet 75" só que completamente diferente".

Artistas são motivados por superar fronteiras. Os "Nirvana" gravaram "In Utero", seu último álbum, em 1993. Se hoje estivéssemos juntos, provavelmente teríamos mudado algo no som da banda. Kurt era muito talentoso, criativo, estava sempre a procura de coisas novas. Isso é fundamental para qualquer artistas. O exemplo dos "Sepultura"..." Sepultura? "Acho Roots um disco maravilhoso. Mal posso esperar pelo disco novo...", diz e emenda uma palhinha feliz da vida: "Roots, bloody, roots!" A felicidade vira surpresa quando o repórter lhe diz que Max Cavalera deixou o grupo. "O quê??? eles separaram-se? Max mora em Phoenix, não é? E os outros rapazes?", pergunta, ansioso.

De volta a assuntos mais amenos, Krist explica porque não voltou com um trabalho a solo. "Eu não acho que seja capaz de ser líder de uma banda. Não sou compositor. Crio muitos riffs, mas não sou capaz de sentar, agarrar a guitarra e fazer uma canção. Preciso de estar em contacto com sentimentos, experiências diferentes... É isso que faz a diferença", diz.

Anotado. Filho de croatas, em 1995 Krist teve intensa na assistência às vítimas da Guerra da Bósnia: foi lá conferir de perto a tragédia e escreveu o texto principal da coletânea "Help", disco cuja renda foi toda revertida para os órfãos e as crianças carentes da região. Ainda naquele ano, lutou pelo fim da censura na música, auxiliando o antivista Richard White na organização Jampac (Joint Artists and Music Promotions Political Action Committee). "Tenho de me manifestar contranirvana fotos krist novoselic as coisas que me agridem filosoficamente.

O negócio agora, garante, é se dedicar mesmo ao Sweet 75: "Há muito trabalho pela frente. A maior missão é fazer com que o público se envolva com a música do grupo. Queremos ser aceites pelo trabalho, não por ser a banda do ex-baixista dos "Nirvana".

Mais actualmente Krist entrou para a política e já é afiliado ao partido democrático dos Estados Unidos, que é a oposição a George W. Bush. "Estou avaliando seriamente a maneira como estarei envolvido no processo eleitoral do ano que vem e espero dar a minha contribuição ao estado", declarou o baixista ao jornal The Seattle Times.

Hoje é baixista da banda Flipper, banda de São Francisco criada em 1979.

Teoria do Assassinato

Relatos do investigador sobre a morte de Kurt Cobain.

Este foi o comunicado feito pelo investigador particular de Courtney Love sobre a morte de Kurt:
"O Assassinato de Kurt Cobain"

Resolver um mistério nem sempre é a maior dificuldade do trabalho de um investigador, quebrar barreiras de comunicação entre um investigador particular e os detetives da polícia pode ser algumas vezes praticamente impossível. Num domingo, de abril de 1994, eu recebi uma ligação de Courtney Love para tentar localizar seu marido, Kurt Cobain. Até agora, eu havia me recusado a diulgar informações sobre a investigação a não ser alguns detalhes menores cedidos ao Seattle Times para a reportagem em 11 de Maio de 1994.

A fim de poupar espaço eu não vou repetir informações aqui, a não ser informar que desde a descoberta do corpo de Kurt, em 8 de Abril, minha investigação continuou em busca de solucionar os mistérios envolvendo sua morte. Durante a fase inicial desta investigação erros foram cometidos pela polícia e por mim. Isso ocorre em qualquer caso complexo.

Tentativas podem ser feitas para me desacreditar ou para tirar a atenção do que tenho a dizer. Se esta tentativa for feita por qualquer um envolvido neste caso, eu posso ser insultado ou desmentido, mas não importa quanto dinheiro ou influência vocês achem que têm, vocês estarão tentando matar abelhas com canhões.

Aqueles que trabalharam comigo nos últimos oito meses sabem o quão cuidadoso fui enquanto discutia estas teorias sobre detalhes específicos e eventos. Eu podia ter crenças fortes sobre algumas das coisas que eu percebia mas sempre classificava estas coisas como "não posso garantir" ou "apenas acho" ou "parece" ou "tenho quase certeza". Então quando eu dise que sabia que Kurt Cobain havia sido assasinado e disse que podia provar isso, quero que você entenda o que isso significa. Eu passei por uma porta que só abre em uma direção. Se eu tentar sair vou ficar preso. Não existe saída e vocês não vão me ver procurar uma.

Claro, Kurt falou sobre seus pensamentos suicidas nos anos passados. Sim, pode ter parecido para alguns que ele faria isso algum dia. Mas muitos na imprensa perceberam algo de errado. Eu tenho uma opinião, uma opinião bem fundamentada. Agora eu vou compartilhar as respostas para muitas de suas dúvidas. Aqui está o que vou falar a vocês agora: Kurt Cobain estava cansado. Estava cansado de tocar nas turnês, estava cansado de sua banda, queria sair do negócio que o pressionava a fazer música ao invés de apenas tocar. Mas ele não estava cansado da vida.

De acordo com os relatórios dos médicos legistas Kurt Cobain morreu em uma noite de domingo, dia 3 de abril, ou na manhã da segunda feira, 4 de abril. Embora ele tenha sido visto no parque local às 7h30 da manhã de domingo, todos que disseram tê-lo visto após este horário estão mentindo ou não existem. A maior parte das informações sobre estas testemunhas foram plantadas na imprensa. Pelo menos duas pessoas sabiam que Kurt estava morto quando fui enviado para Seattle para procurar por ele na quarta feira, dia 6 de abril.

Ao contrário dos relatórios policiais, a nota achada no local não era uma nota de suicídio. Não foi escrita para Courtney e Frances. Era uma longa e detalhada carta escrita para os fãs de Kurt, com uma breve nota de rodapé para Courtney e Frances. A carta explicava sua decisão de abandonar as turnês e parar de tocar com sua banda. Ele queria ser deixado sozinho e não queria que ninguém o seguisse, incluindo sua esposa. É este o conteúdo da carta, apenas este. O corpo da carta foi escrito por Kurt com excessão do seguinte trecho acrescentado ao final "será muito mais feliz sem mim. Eu amo vocês, eu amo vocês". Este trecho foi acrescentado por alguém sem o conhecimento de Kurt. Falarei mais sobre esta carta posteriormente.

Em um futuro próximo fornecerei à imprensa maiores detalhes sobre a morte de Cobain. Toda a informação sera prestada escrita. Não vou responder perguntas antes de ter tido tempo de contar a maior parte da história em sequência. A seguir estão alguns dos ítens sobre os quais vou falar: o cartão de crédito perdido, a competição em Seattle, minha busca pela casa de Cobain, meus encontros com a polícia, os relatórios da polícia, histórias falsas e manipulação da imprensa, fontes internas e externas, tentando conhecer Cobain, a identidade do assassino de Cobain, as provas e algo sobre Kristen Pfaff.

Foi uma longa e tediosa investigação. Também foram decisões delicadas, ficar em um lugar onde podia continuar recebendo informações enquanto ao mesmo tempo mantinha integridade para com um dos meus clientes. Mais será dito sobre isto uma outra hora.

Mantenha seus olhos, ouvidos e mente aberta. Isto não vai ficar por aí apenas como mais uma teoria de conspiração. O caso será provado e todos os envolvidos serão julgados.

Kurt Cobain era suicida? Talvez, mas muito próximos a ele, que realmente o conheciam, dizem que não na realidade. Kurt Cobain cometeria suicídio mais cedo ou mais tarde? Talvez, mas muitos dos que o conheciam afirmam que não desta forma, não sem se preocupar com sua filha Frances. Kurt Cobain se suicidou? NÃO. Não houve suicídio. Não foi suicídio.

Life of Kurt Cobain


O Inicio:

Kurt Donald Cobain nasceu em Aberdeen(Seattle) no dia 20 de Fevereiro de 1967 foi o líder e vocalista da banda "Nirvana".
Os pais de Kurt, mecânico e Wendy, garçonete, eram um casal problemático e, após sua separação definitiva, Kurt Cobain, então com 7 anos, foi obrigado a morar com vários parentes em diferentes lugares.

Kurt Cobain foi uma criança super protegida. Tímido, ele tinha bronquite e costumava passar o di todo a desenhar, sozinho. Ou quase: ao seu lado, o tempo inteiro, estava Boddah, um companheiro invisível que ele havia inventado (e a quem, muito tempo depois, Kurt Cobain endereçaria seu bilhete de despedida - a carta de suicídio), como aquele tigrinho amigo do Calvin.

kurt cobain nirvana fotos biografia

Hiperactivo e com alguns problemas físicos decorrentes de uma bronquite crónica e de úlceras no estômago, era medicado com sedativos e outros remédios de tarja preta. Ainda assim, tinha problemas de concentração na escola e em casa. Continuava a viver de favor com alguns parentes e passava grande parte de seu tempo sozinho, ouvindo música, principalmente rock, desenhando e pintando.

Kurt Cobain cresceu sentindo-se mais inteligente que os outros, mas cheio de inseguranças. Aos sete anos, começou a tomar, por prescrição médica, anfetaminas. Depois para contrabalancear sua hiperactividade, foram receitados ao garoto sedativos.

O metabolismo de Kurt Cobain dava início então a uma longa história devido às substâncias químicas. Kimberly, a irmãzinha, dava menos trabalho, mas a mãe, Wendy acalmava Kurt Cobain (que corria pela casa batendo num tambor) com sedativos que o faziam dormir como um anjinho. Ela encorajava os dotes artísticos do filho e protegia-o das actividades físicas.

Em 1976, porém, depois que resolveu se separar, Wendy só aguentou ficar 3 meses com Kurt Cobain. Revoltado com a separação dos pais, o garoto tinha passado o verão inteiro batendo no seu tambor desesperadamente - e, imperdoável, não aceitara de maneira nenhuma o novo namorado da mãe. Passado adiante para o pai Donald, empregado de uma serraria, Kurt Cobain jamais se recuperou. Sua vida só voltou a ter sentido aos 14 anos quando ganhou uma guitarra de presente e já na adolescência começou a frequentar o mundo musical underground da região de Seattle.

Intratável na casa do pai e na da mãe, logo Kurt se estaria misturando com o pessoal dos "Melvins", uma espécie de precursora das bandas grunge, um som entre o punk e o heavy metal, que surgiriam depois, como a própria banda "Nirvana". Um tempo mais tarde gravou a sua primeira demo, a Fecal Matter .


A Mudança:

Admitido no clube dos doidões da cidade, ele em 1985, conheceu Krist Novoselic - "Que tal um fumo?", perguntou o grandalhão, iniciando a amizade que mudou o rock. Aos 18 anos, Kurt largou a escola sem completar o segundo ano e tomou heroína pela primeira vez. Com os amigos, disse "Deus é Gay" numa igreja em Aberdeen, tornando-se pessoa "non grata" na área. Hora de mudar para a vizinha Olympia conhecida por seu ambiente de shows e bares de rock underground.

Instalado no apartamento da namorada Tracy Marander, Kurt ficava 8 horas por dia com a guitarra compondo, anfetaminadíssimo. A gastrite que o atormentou até o fim dos dias e que ele usou como desculpa para tomar heroína, começou nessa época. Graças a um empréstimo de Tracy, os "Nirvana" gravaram uma demo com Jack Endino. O produtor indicou o grupo para o selo Sub Pop e, no primeiro encontro com a gravadora, um sóbrio Kurt Cobain disse que o trio era a melhor coisa surgida desde os Beatles. Impressionou.

Formam sua primeira banda em 1986, com o nome de Stiff Woodies, com Kurt Cobain na bateria e Krist Novoselic no baixo.

Esta banda teve várias formações e mudou de nome várias vezes, antes de assumir definitivamente o nome de "Nirvana", título tirado de um dos conceitos básicos da religião budista. Era o final de 1986 e a banda tinha Kurt na guitarra e voz, Krist Novoselic ainda no baixo e Chad Channing na bateria.

Apesar de ter gravado alguns discos e ser razoavelmente conhecida no meio grunge, o começo da banda foi difícil. Kurt chegou a trabalhar em limpezas para pagar a fabricação de mil cópias do primeiro disco dos "Nirvana".


O Sucesso:

O primeiro single, "Love Buzz" e o álbum "Bleach", cujos vocais foram gravados entre vidros e mais vidros de xarope com Dramamine. Em 90, chegou à cocaína, droga que faltava em sua vida. No ano seguinte nascia uma estrela. Kurt Cobain passou a querer tratamento especial nas viagens. Reclamava se o wískhe, não era Glenfiddich, mas continuou absolutamente genial e ácido em tudo que expressava. Depois do contrato milionário com a Geffen, Kurt mergulhou na heroína. Dormia a toda hora em qualquer lugar, até no meio das sessões de fotos.

O sucesso mundialnirvana kurt cobain biografia fotos só viria em 1991, quando os "Nirvana", já com Dave Grohl na bateria, lançou o álbum "Nevermind". A música "Smells Like Teen Spirit" tornou-se uma espécie de hino e Kurt o porta-voz de uma geração. Críticos mais entusiasmados chegaram a afirmar que a banda era "a salvação do rock". Na esteira do sucesso dos "Nirvana", outras bandas grunge de Seattle, como Pearl Jam, se projectaram.

Mas o sucesso não fez bem ao problemático Kurt, que se mostrava cada vez mais descontente e deprimido com a fama e a idolatria. Nem seu casamento com a cantora Courtney Love e o nascimento de sua filha Frances melhoraram seu estado de espírito. A pretexto de aliviar uma crónica dor de estômago, tornou-se dependente de heroína.


Kurt e Courtney


Em 92, ironia das ironias, o Kurt Cobain que mergulhava nos braços dos fãs, proclamando igualdade entre artista e platéia, exigiu 75% de tudo que o Nirvana ganhava. Mais tarde ainda em 92 na primeira quinzena de Janeiro, Courtney Love descobre que está grávida. No dia 24 de Fevereiro, Kurt e Courtney casam-se em Waikiki, no Havaí, em uma cerimónia particular com muito poucos convidados. Dave Grohl comparece. Quem não aparece é Novoselic, estremecido com o novo casal por causa de seu exagero no uso de heroína nos meses anteriores.

Cheio de armas e violento contra Courtney Love,courtney kurt cobain fotos seu grande amor, o hiper-sensível Kurt a obrigou a chamar a polícia duas vezes para contê-lo. Ele ainda sofreria duas overdoses em 1993. Segundo o produtor de "In Utero", Steve Albini, a única coisa que o tirava da apatia era a filha Frances.

Na primeira quinzena de Agosto, Kurt Cobain interna-se no hospital Cedars-Sinai de Los Angeles, para tratamento de desintoxicação, numa tentativa de se livrar do vício em heroína. Chega às bancas a revista "Vanity Fair" com reportagem de capa sobre Courtney Love, de autoria de Lynn Hirschberg. Baseada em fontes cujo anonimato foi preservado, a matéria aponta que Courtney consumiu heroína mesmo já sabendo que estava grávida. Isso acarretaria para o casal Cobain problemas com a Justiça sobre a guarda de seu bebé.

Em 18 de Agosto, nasce Frances Bean Cobain, uma bebé linda e saudável. Love dá à luz no mesmo hospital em que Kurt estava internado desde o começo do mês para se desintoxicar. Kurt tenta acompanhar o parto mas desmaia de fraqueza.

Atordoado, Kurt entra no quarto de Courtney Love com um revólver e sugere suicídio duplo, argumentando que a filha viveria melhor assim. Courtney chega a segurar a arma, mas desiste do pacto e convence Kurt a seguir vida. Esse acontecimento foi relatado por Courtney Love em entrevista à revista Rolling Stone, em 1994. No final de Agosto, por determinação da Justiça de Los Angeles, Kurt e Courtney perdem temporariamente a guarda de Frances. O bebé fica sob os cuidados de Jamie, irmã de Courtney. Por um mês, o casal tem permissão para visitar a filha diariamente mas não pode ficar a sós com ela nem levá-la para casa. Kurt e Courtney são obrigados a fazer testes de urina para detectar eventuais consumos de drogas. Se limpos durante um período, poderiam voltar a ter a guarda da criança.

Mas logo viria a tentativa de suicídio com Rohypnol, em Roma. Kurt não funcionava mais como artista, marido e pai... Numa táctica chamada TOUGH LOVE (amor duro), foi posto contra a parede por Courtney e todos que o amavam. Foi para uma clínica em Los Angeles e acabou fugindo. Patético, teria perguntado a um traficante nos dias próximos do seu suicídio: "Onde estão meus amigos agora?"

Mesmo controlando a carreira com punhos e inteligência de aço, Kurt passou poucos dias de seus últimos seis anos longe da heroína. Já na primeira turnê europeia dos "Nirvana", Kurt sofreu um colapso em pleno palco de Roma. Surtou, quebrou microfones, ameaçou acabar com o grupo e quase não chegou vivo a Londres, de onde saiu consagrado como sensação UNDERGROUND. Sua saúde psíquica poderia ter lhe custado a vida antes mesmo que viessem as tais "pressões do sucesso" e o conflito entre o idealismo punk e e vida corrompida do milionário do rock.


Fim da Vida:

Em Fevereiro de 1994, os "Nirvana" iniciam uma excursão à Europa, com previsão de percorrer cinco países. Mas depois de uma apresentação em Roma, na Itália, a banda decide interromper a turnê para descansar, uma vez que Kurt Cobain, fragilizado e doente, não estava aguentando a dura rotina de espetáculos. Juntamente com Courtney, ele decide tirar férias na própria Itália.

Em Março de 1994, aos 27 anos, num hotel de Roma, tentou suicídio pela primeira vez, tomando uma overdose de sedativos misturados com champagne. No mesmo mês, de volta à Seattle, é encontrado desacordado na sua mansão, aparentemente em consequência de uma overdose de heroína. Em Abril, uma semana depois de deixar um centro de desintoxicação, aproveitou-se da ausência da mulher e deu um tiro contra a própria cabeça. Seu corpo foi encontrado no dia 8 de Abril, ao lado de um bilhete de despedida, escrito dia 5, com pedidos de desculpas aos fãs, à mulher, à filha (na época com dois anos), e à mãe. Esse mesmo bilhete parecia ter sido escrito por Kurt, mas a parte de despedida e sua assinatura tinham uma letra diferente da dele.

Kurt Cobain faz parte da galeria dos génios auto-destrutivos do rock — aqueles que se tornaram ídolos de gerações de jovens — ao lado de Jim Morrison, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Syd Vicious. Sua morte foi recebida com grande impacto por seus fãs, tendo em vista que o movimento grunge estava no auge.

Suicide of Cobain

O corpo de Kurt Cobain foi encontrado às 8h30 da manhã de Sexta-feira, 8 de Abril de 1994, pelo electricista Gary Smith que foi consertar o sistema de alarme na casa do músico, em Seattle. Inicialmente, ele pensou tratar-se de um "manequim caído no chão". Cobain estava com o revólver calibre 38 ainda sobre o peito, arma com a qual havia dado um tiro na cabeça. O electricista também encontrou um bnirvana fotos kurt cobain morteilhete suicída, possívelmente escrito por Kurt sob um vaso derrubado. Conforme os médicos legistas, a morte de Kurt, teria ocorrido de 24 a 48 horas antes da descoberta. Em seu atestado de óbito a data exacta do falecimento consta como 5 de abril. Kurt tinha 27 anos e seu corpo fora cremado.
A morde de Cobain foi ainda o primeiro passo para o fim da era grunge. As bandas começaram a desaparecer uma por uma, sendo que o único
sobrevivente daquela época que mantém o mesmo sucesso até hoje é o Pearl Jam. Dave Grohl monta uma nova banda em 95, chamada Foo Fighters. Mesmo com forte influência de seu antigo grupo, o som é muito mais comercial. O cenário do rock mundial volta a apresentar tudo aquilo que havia antes dos "Nirvana": bandas sem nenhum conteúdo lírico ou até mesmo musical, destinadas a adolescentes que só se importam com aquilo que é a moda no momento.


Carta de Suicídio:


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Mansão de Kurt:


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Interior da Sala da Cena do Crime:


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"Time" 8 de Abril de 1994:

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Da queda à idolatria

Voar sepre pareceu algo corriqueiro para a maioria dos artistas que fazem shows em diferentes regiões e que não podem desperdiçar tempo para viajar de uma cidade para outra de bus ou comboio. O meio de transporte mais seguro, rápido e eficaz já inventado pelo homem é muitas vezes a segunda casa de músicos que estão em turnê ou divulgam incessantemente seu trabalho. Assim como o avião pode encurtar a distância entre dois pontos, ele também ocasionou tragédias que marcaram a história do rock e puseram um ponto final nas carreiras promissoras de alguns artistas.

A 28 anos atrás, uma tragédia que envolveu um avião Convair e uma banda saída de Jacksonville, Flórida, tirou a vida de 3 jovens músicos que estouravam nas paredas norte-americanas. Estou falando do Lynyrd Skynyrd, grupo de southern rock formado em 1972, que contava com o talento do vocalista, compositor e líder do grupo, Ronnie Van Zant. Sua repentina ascensão na década de 70 foi consolidada através de sucessos marcantes como "Gimme Back My Bullets", "Free Byrd", That's Smell" e principalmente "Sweet Home Alabama", uma das músicas mais ouvidas no mundo. A inovação trazida por esses jovens da Flórida estava no facto da banda ser o primeiro grupo de rock a tocar com 3 guitarristas simultâneos já a partir de seu primeiro albúm "Pronounced Leh-Nerd Skin-Nerd" de 1973. Tipicamente americana e com fortes influências do blues e country, Lynyrd Skynyrd produziu mais 4 álbuns até 1977, "Second Helping" (1974), "Nuthi'n Fancy" (1975), "Gimme Back my Bullets" (1976) e "Street Survivor" (1977). Em 20 de Outubro de 1977 o avião do grupo, um Convair 240, partia do estado do Mississipi em direcção a Louisiana, quando por falta de combustível caiu num pântano na cidade de Gillsburg. O vocalista Ronnie Van Zant, o guitarrista Steve Gaines e o empresário da Banda Dean Kilpatrick morreram na hora. A irmã de Gaines, Cassie, também morreu no acidente onde mais cinco pessoas sofreram graves lesões. Passado o trauma, o grupo volou à activa em 1991 sob a batuta de Jhonny Van Zant, o irmão do ex-vocalista. O grupo regravou clássicos da banda, mas não teve a mesma projecção obtida pela formação original.

Falando em desastres aéreos, não é possível deixar de citar a morte do jovem músico Ritchie Valens. Com descendência mexicana, o músico nascido em Pacoima, Califórnia, era considerado por muitos, como um dos maiores nomes do rock dos anos 50, ao lado de Elvis Presley, Buddy Holly e Little Richard.
Com uma trajectória meteórica, Valens compôs, em apenas um ano de carreira, sucessos como "Donna", "Ritchie's Blues", "Come on let's go" e seu maior hit "La Bamba". Por ironia do destino, o gosto de virar uma estrela durou pouco para o garoto saído dos subúrbios de Los Angeles e no dia 2 de Fevereiro de 1959 o avião monomotor Beechcraft Bonanza, em que viajava acompanhado do músico Buddy Holly , caiu durante uma tempestade de neve logo depois de descolar do aeroporto de Clear Lake, Lowa, matando o cantor de apenas dezoito anos. Além de Ritchie, Buddy Holly, ídolo do rockabilly e um dos pais do rock and roll, autor de canções como "That'll Be The Day", "Peggy Sue" e "Not Fade Away", também faleceu, destruindo numa viagem a carreira de dois "monstros" da música. À pouco tempo o vocalista dos Motorhead, Lemmy Kilmister, citou Ritchie Valens ao falar de uma turbulência que apanhou num vôo no México: "Por um momento vi a imagem de Valens na minha frente, mas por sorte correu tdo bem e o piloto pousou com tranquilidade". Entre vários músicos, é comum reverenciar Ritchie durante a descolagem e após a aterragem de aeronaves de turnê.

As tragédias ocorridas com Ritchie Valens e Lynyrd Skynyrd deixaram um vácuo em suas carreiras e permitiu aos fãs imaginar o que estes brilhantes músicos teriam criado caso suas trajectórias não fossem subitamente encerradas. Um vôo que partiu do sucesso em direcção a imortalidade que foi alcançada com a valorização de suas obras após os desastres. Uma mística pairou sobre as causas dos desastres e seus álbuns passaram a ser mais pocurados ainda, gerando uma enorme idolatria pós-morte e muitas lendas em torno dos acidentes.

Já dizia o ditado: "Para um ídolo ficar eternamente na memória de seus fãs, ele deve morrer no momento em que sua carreira chegue ao ponto mais alto". E foi do alto que o rock perdeu duas de suas maiores referências na música dos anos 50 e 70.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Pamela Courson and Jim M.


Pamela Susan Courson conheceu Jim Morrison em 1966, mas ninguém sabe na realidade onde eles se conheceram. Alguns amigos do Jim dizem que eles se conheceram numa festa num campus de uma universidade, outros dizem que eles se conheceram num dos shows da banda de Morrison ainda no início. De acordo com outras fontes, foi John Densmore que primeiro demonstrou interesse em Pamela. Mas quando Jim e Pam tiveram seus olhares cruzados, perceberam que não seria Densmore que iria se relacionar com Pamela.
Pamela era uma garota ruiva com apenas 18 anos. Ela tinha sardas nas costas das mãos, distribuídas sobre um rosto pálido e delicado. Ela usava seus cabelos partidos no meio, lisos e longos. Seus olhos eram seu traço mais marcante: maiores do que o normal, davam a aparência de ser uma pintura de Walter ou Margareth Keane. Pamela era adorável, dependente e vulnerável. A relação entre Jim e Pam pode ser descrita como amor-ódio. A maioria das pessoas que os conheciam dizia que eles brigavam muito, às vezes por motivo nenhum. Suas vidas eram como uma montanha russa. Pamela costumava jogar qualquer que visse na sua frente sobre Jim quando eles estavam brigando e muitas vezes expulsou-o de casa. Apesar de tudo, Jim continuava a dizer para seus amigos que Pamela era uma criança doce e era o complemento de sua existência. A prova disso é o fato da maioria das músicas e poemas escritas por Morrison serem dedicados a Pamela. Frases famosas como "She lives on Love Street" foram inspiradas em Pamela e eram escritas como um apelo ao seu amor.
Pam e Jim providenciaram inúmeras vezes uma licença para se casarem mas eles nunca realmente se casaram. Muitos amigos de Jim falam que ele realmente amava Pam mas não estava preparado para tomar um passo tão decisivo em sua vida: casar-se. Morrison tinha uma imagem a preservar: ele era Jim Morrison, o símbolo sexual, o desejado pelas mulheres. Apesar disso, Jim pensou na segurança de Pam escrevendo um testamento onde ele deixou para Pamela tudo que ele tinha na ocasião de sua morte.
Jim amava presentear Pamela. Tudo que ela desejava Jim dava a ela. Uma vez, o advogado de Morrison disse a ele que seu par cósmico estava gastando em proporções cósmicas e Jim respondeu a ele que preferia gastar dinheiro com ela a gastar com advogados. Jim presenteou Pam com uma butique que ela chamou de Themis, o deus da justiça e da ordem na mitologia grega (um dos nomes cogitados para a butique foi Fuckin' Great). Jim teve muito orgulho de Pam porque ela realmente queria se dedicar em desenhar roupas e cuidar da loja, tanto que uma vez uma revista convidou Jim para revelar quem era seu estilista e tirar algumas fotos com as roupas desenhadas por ele. Jim revelou que era Pam quem desenhava suas roupas. O ensaio de fotos que eles fizeram para a revista representa as mais belas fotos coloridas de Pam e Jim. Morrisom gastou muito dinheiro com a butique de Pamela, mas ele não se importava, ele queria que ela tivesse a loja.

Em 1971 Jim e Pam viajaram para Paris com o intuito de morarem lá por uns tempos. O desenrolar dos acontecimentos (como o julgamento de Morrison) fizeram com que Jim e Pam resolvessem mudar para longe de Los Angeles. Pam chegou a dizer a Jim que se ele não partisse ela partiria sozinha. Eles passaram a morar num pequeno mas confortável apartamento na Rua Beautreilles.O casal permaneceu em Paris por 6 meses. Jim estava escrevendo poesias e parecia a Pamela e alguns amigos parisienses que ele estava se recuperando. Mas à medida que o tempo passava, Jim começou a beber novamente- para o desespero de Pamela. Uma noite, de acordo com o depoimento de Pamela, eles saíram com alguns amigos para assistirem um filme e ao voltarem para casa, foram dormir. Pamela comenta que Jim estava tendo problemas respiratórios há algum tempo e se recusava a ir ao médico. Pamela acrescenta que Jim acordou e disse que não estava se sentindo bem e que ia tomar um banho. Pamela levou uma tigela ao banheiro e Jim vomitou. Depois disso, disse para Pamela ir dormir e que ele se juntaria a ela num minuto. Pamela adormeceu e quando acordou percebeu que Jim ainda não tinha ido dormir. Então, se dirigiu ao banheiro e viu que Jim ainda estava na banheira. Tentou acordá-lo e não conseguiu. Preocupada, tentou tirá-lo da banheira, mas em vão. Pam ligou para um amigo que ao chegar no apartamento ligou para um médico. Nenhuma autópsia foi feita e a causa oficial da morte de Morrison foi ataque do coração. Jim foi enterrado em Père Lachaise e apenas cinco pessoas assistiram ao seu enterro.

Depois de voltar para os Estados Unidos Pam não sabia como prosseguir sem Jim. Ela comentava que não sabia o que fazer e que não sabia como iria viver sem Morrison. Apesar de que seu coração sempre pertenceria a Jim, dois anos depois de sua morte Pam iniciou um novo relacionamento com Randy Ralston e Pam parecia estar mais otimista com ralação a sua vida. Mas isto não durou muito tempo. Pamela Courson morreu em 1974 de uma overdose de heroína. Sua morte foi misteriosa, ninguém sabe o que realmente aconteceu. Algumas pessoas cogitam suicídio (na véspera de sua morte, Pam comentou com uma amiga que já era tempo dela se juntar a Jim). Os amigos de Jim e Pam dizem que ela nunca se recuperou da morte do companheiro. Pamela morreu com a mesma idade que Jim morreu: 27 anos. Um amigo de Pamela que estava morando com ela na ocasião de sua morte disse a polícia que ela estava usando heroína por mais de um ano mas o médico que a examinava disse que ela não tinha um hábito pesado depois de examinar as condições físicas de Pamela. Os pais de Pamela contrataram um detetive pra investigar a morte da filha mas nada de relevante foi descoberto. Para muitos (inclusive para mim) Pam só queria morrer e se juntar a seu par cósmico. Pam morreu antes de poucos dias da Justiça Americana reconhecê-la como esposa de Morrison.

Atrás da porta, o FIM

A excentricidade e a busca por provações que fogem do conceito de normalidade, foram um diferencial entre vários artistas, não restrigindo isso apenas ao campo musical. A tendencia em vivenciar conflitos internos cada vez mais intensos, permitiu com que muitos deles conseguissem alcançar um grau altíssimo de degradação física e psicológica, sustentada por intermédio de drogas, álcool e outros combustíveis viciantes.


Muitos músicos procuram nas drogas a fonte papa a inspiração de sua arte. Keith Richards, declaradamente viciado em maconha declara abertamente: "Nunca tive problemas com as drogas. Tive problemas com a polícia.", e completa "O segredo da minha longevidade é o facto de usar drogas de qualidade".


Não haveria espaço neste blog para comentar sobre os músicos envolvidos com entorpecentes, mas um em especial supera todos os limites da auto-destruição: Jim Morrisson.


Há quem diga que para um ídolo ficar eternamente na memória dos fãs, precisa de morrer no auge de sua carreira, e Jim fez isso muito bem! Após o sucesso obtido com sua banda em primeiro álbum, auto-entitulado "The Doors", de 1967, Jim iniciou um sequência de provações, cada vez mais destrutivas, envolvendo o forte uso de ácidos barbitúricos e álcool.


Rebelde sem causa? Deixo a pergunta no ar para o leitor chegar as suas próprias conclusões no final deste texto.


Morrison cresceu na Califórnia numa família de classe média. Durante a sua infância, contou com a ausência da figura de seu pai, que participou como piloto na 2ª Guerra Mundial.


Quando tinha 4 anos, presenciou um acidente que marcou a sua vida. Vários índios que trabalhavam como "bóias-frias" morreram durante o choque de dois camiões numa estrada que liga Santa Fé a Albuquerque. A imagem da tragédia ficou para sempre na mente de Jimbo, que descreve o momento como "o mais importante de toda a sua vida". Daí, parte seu lado espiritualizado, envolvido com o xamanismo e a cultura indígena.


Mesmo ausente, seu pai, George S. Morrison, quando estava por perto, buscava se aproximar de Jim, que agia de maneira arredia e não permitia um entendimento familiar. Sempre agiu como seus pais estivessem "mortos", porém eles eram figuras com carreiras estáveis e respeitáveis ( a mãe de Jim era funcionária pública), consumidores do "american way of life".


Morrison ingressou na faculdade de artee cinema da Universidade da Califórnia em Los Angeles. Lá encontrou um ambiente que lhe permitiu aprimorar seu conhecimento literário para expor seu pensamento contrário ao mundo em que vivia. Sua fonte de inspiração estava em obras de poetas franceses e no romancista William Blake, um escritor inglês radicado nos Estados Unidos, tido como o pai do romance cerebral, com livros onde expõe seu ceticismo quanto ao futuro do mundo, e que são repletos de considerações morais. Seu romance, "As portas da percepção", inspirou Morrison até no nome da banda.


Jim não respeitava limites. Durante seus shows, arrotava no microfone, xingava o público e chegou até a mostrar seu pénis para a pralteia em Miami. O constante uso de álcool e ácidos, antes e depois de suas apresentações, levaram-no para a o posto da policia várias vezes. Seus próprios companheiros deixam bem claro a admiração pelo talento do cantor e compositor, porém, quanto ao seu comportamento, os 3 doors são unânimes "Ele estav nos frustrando com a sua auto-destruição", ressaltava o baterista John Desdenmore.


Para quem dizia que se via como "um cometa enorme e feroz" ou dizia: "Sou o Rei Lagarto, posso fazer tudo", Jim mostrava seu definhamento moral e físico. Em 1969, após o lançamento de "The Soft Parade", álbum sem muita inspiração, Morrison reaparece barbudo e gordo, trazendo na sua imagem o retrato de sua decadência. Os críticos acreditavam que os Doors estavam no fim, porém Morrison Hotel (1970) e L.A. Women (1971) resgatam o prestígio e as raízes blues da banda.


Após as gravações do último álbum, Morrison decide viajar para Paris, onde busca se encontrar com seu lado mais poético. No dia 3 de Julho de 1971 é encontrado morto numa banheira, por sua namorada Pámela Courson. O cantor, que renegou a presença de seus pais durante toda sua carreira também foi desprezado por eles, e acabou sendo enterrado em Paris mesmo.


O que Jim fez do seu corpo através de suas viagens lisérgicas é o que muitos até têm vontade de fazer mas não possuem coragem para o concretizar. Seu desgosto pelas contradições do mundo em que vivia, seus conflitos internos e a negação de sua família fizeram com que ele se isolasse numa redoma, caminhando sozinho rumo a uma porta que o levou ao fim, como no conto "A porta na parede" de H.G. Wells, onde um homem, na busca por um mundo mágico e repleto de maravilhas, acaba por encontrar a morte ao transpor uma porta amaldiçoada.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007



The music that makes me remember everything!

domingo, 16 de dezembro de 2007

Road Trip


Vacation 2009

..aahhahah x)

sábado, 15 de dezembro de 2007

The future

Com frequência, os meios de comunicação social anunciam que, numa determinada parte do Mundo ocorreu um sismo, uma cheia ou uma seca que foi responsável por grandes perdas materiais e de vidas humanas, ou até mesmo uma floresta que foi incendiada e um petroleiro derramado, catástrofes muitas vezes causadas pela acção humana. São estas interferências consecutivas na Natureza que vão destruindo o nosso Planeta e as respostas da Natureza às acções humanas são evidentes. A grande cheia de 2005, na Índia, os tristes episódios de inundações da Europa e da América do Norte, as secas extremas na África, o Lago Chad, que a partir de 1973 secou até quase desaparecer, são marcas que claramente evidenciam o poder da Natureza ao responder às agressões ambientais. Ao longo dos anos, foi feita uma medição do dióxido de carbono na atmosfera e foi possível observar, através de um gráfico, que os valores de dióxido de carbono aumentavam cada vez mais com o passar do tempo. Está cientificamente provado que a emissão de gases para a atmosfera, é causada pelo ser humano e tem aumentado ao longo do tempo. O que acontece é que as grandes quantidades de dióxido de carbono enviadas para a atmosfera aumentam a temperatura à face da Terra já que estes gases retêm o calor (efeito de estufa), levando a um aquecimento global. O efeito de estufa não só é causado pela emissão de gases, como também pelas partículas finas, que retêm o calor. A existência da atmosfera no nosso Planeta é essencial e apesar de ser tão fina, nos últimos tempos, a sua espessura tem vindo a aumentar. Os raios solares incidem na Terra e são reflectidos raios infravermelhos. Havendo uma maior espessura da camada da atmosfera, esses raios ficam retidos na mesma, fazendo mais calor. Por estas razões, há um aquecimento global que tem várias consequências: Degelo das calotes polares, o que leva a uma falta de água doce na população, à subida do nível médio das águas do mar (podendo haver inundações e a costa ficar submersa) e à alteração da temperatura da água em todo o planeta. Vagas de Calor, maior temperatura na origem de fortes tempestades, furacões, tornados, havendo destruição, mortes, refugiados. Ecossistemas desequilibrados e condições de vida do Planeta afectadas: falta de alimentos, muitas extinções, alterações dos ciclos reprodutivos dos seres vivos, branqueamento dos corais, novas doenças – insectos, parasitas, vírus, etc. e falta de habitats (ex.: O urso Polar que sem gelo, afogar-se-á). O ciclo das correntes marítimas é afectado, podendo ser alterado Por vezes, pensa-se que a Terra é tão grande que não pode ser afectada pelo aquecimento global assim tão rapidamente mas, neste momento, isso não é verdade.É verdade que a concentração de dióxido de carbono na atmosfera tem subido muito e a previsão para os próximos 50 anos não é nada agradável, podendo haver uma subida muito drástica e, consequentemente, temperaturas elevadíssimas. Daqui a algum tempo, podemos deixar de respirar ar puro. Todos estes problemas afectam inteiramente a população, podendo esta vir a diminuir face aos problemas respiratórios, às novas doenças, à incapacidade de adaptação a um novo clima, às mortes causadas pelas catástrofes naturais, etc. Claro que, cada vez mais, as pessoas vão tomando consciência, tendo novas atitudes e o governo vai tomando novas medidas para a redução da emissão de gases, de maneira a que se possa evitar que aconteçam tais situações previstas. Cada país tem a sua política e cada política tem a sua maneira de pensar e tentar resolver os problemas ambientais. Mas estas medidas nem sempre são suficientes para não afectar a Natureza e impedir as agressões ambientais e, como tal é necessário a colaboração e ajuda de cada cidadão. Criar mais espaços verdes, plantar mais árvores, fazer mais campanhas de sensibilização, não destruir espaços verdes para construção, aumentar os transportes públicos e utilizá-los mais, investir em energias renováveis, são alguns pequenos gestos que podem favorecer a Natureza e, deste modo, evitar quaisquer problemas futuros.

Uma História do Caralho


Afinal, de onde vem a expressão CARALHO? são dúvidas que atormenta as mentes de quase todas as pessoas, por isso vim tratar esta questão que nos incomoda, comó caralho? porquê caralho?… afinal o que é o caralho, caralho!? Qual a sua origem e porque será que serve para tudo, caralho?!!? xP


Pois bem, segundo Estudiosos da Academia Portuguesa de Letras, em Coimbra, “CARALHO” é a palavra com que se denominava a pequena cesta que se encontrava no alto dos mastros das caravelas (navios antigos) e de onde os vigias olhavam o horizonte em busca de sinais de terra.

O CARALHO, dada a sua situação numa área de muita instabilidade (no alto do mastro) é onde se manifesta com maior intensidade o rolamento ou movimento lateral de um barco.

Também, era considerado um lugar de “castigo” para aqueles marinheiros que cometiam alguma infração a bordo.
O castigado era enviado para cumprir horas e até dias inteiros no CARALHO e quando descia ficava tão enjoado que se mantinha tranquilo por um bom par de dias. Daí vem a célebre expressão “VAI PRO CARALHO”.

O caralho, em verdade é a palavra que define toda a gama de sentimentos humanos em todos os estados de ânimo.

Quando ta feliz: Aeeeeeh CARALHO!!! =D
Quando ta impressionado: CARALHO!!! qué essa merda!!! =O
Quando ta triste: Ohhh CARALHO pah!!! =(
Quando ta nervoso: É o CARALHO... porra!!! =|

E não é que todo o pessoal imaginava que CARALHO era o aparelho reprodutor masculino, em poucas palavras,.. a pilinha!. Pelo menos na grande maioria das comunidades de lingua portuguesa do mundo é assim que funciona, caralho é a pilinha e pronto. FODASSE

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Sou simpatico, sincero, divertido e amigo.