Voar sepre pareceu algo corriqueiro para a maioria dos artistas que fazem shows em diferentes regiões e que não podem desperdiçar tempo para viajar de uma cidade para outra de bus ou comboio. O meio de transporte mais seguro, rápido e eficaz já inventado pelo homem é muitas vezes a segunda casa de músicos que estão em turnê ou divulgam incessantemente seu trabalho. Assim como o avião pode encurtar a distância entre dois pontos, ele também ocasionou tragédias que marcaram a história do rock e puseram um ponto final nas carreiras promissoras de alguns artistas.
A 28 anos atrás, uma tragédia que envolveu um avião Convair e uma banda saída de Jacksonville, Flórida, tirou a vida de 3 jovens músicos que estouravam nas paredas norte-americanas. Estou falando do Lynyrd Skynyrd, grupo de southern rock formado em 1972, que contava com o talento do vocalista, compositor e líder do grupo, Ronnie Van Zant. Sua repentina ascensão na década de 70 foi consolidada através de sucessos marcantes como "Gimme Back My Bullets", "Free Byrd", That's Smell" e principalmente "Sweet Home Alabama", uma das músicas mais ouvidas no mundo. A inovação trazida por esses jovens da Flórida estava no facto da banda ser o primeiro grupo de rock a tocar com 3 guitarristas simultâneos já a partir de seu primeiro albúm "Pronounced Leh-Nerd Skin-Nerd" de 1973. Tipicamente americana e com fortes influências do blues e country, Lynyrd Skynyrd produziu mais 4 álbuns até 1977, "Second Helping" (1974), "Nuthi'n Fancy" (1975), "Gimme Back my Bullets" (1976) e "Street Survivor" (1977). Em 20 de Outubro de 1977 o avião do grupo, um Convair 240, partia do estado do Mississipi em direcção a Louisiana, quando por falta de combustível caiu num pântano na cidade de Gillsburg. O vocalista Ronnie Van Zant, o guitarrista Steve Gaines e o empresário da Banda Dean Kilpatrick morreram na hora. A irmã de Gaines, Cassie, também morreu no acidente onde mais cinco pessoas sofreram graves lesões. Passado o trauma, o grupo volou à activa em 1991 sob a batuta de Jhonny Van Zant, o irmão do ex-vocalista. O grupo regravou clássicos da banda, mas não teve a mesma projecção obtida pela formação original.
Falando em desastres aéreos, não é possível deixar de citar a morte do jovem músico Ritchie Valens. Com descendência mexicana, o músico nascido em Pacoima, Califórnia, era considerado por muitos, como um dos maiores nomes do rock dos anos 50, ao lado de Elvis Presley, Buddy Holly e Little Richard. Com uma trajectória meteórica, Valens compôs, em apenas um ano de carreira, sucessos como "Donna", "Ritchie's Blues", "Come on let's go" e seu maior hit "La Bamba". Por ironia do destino, o gosto de virar uma estrela durou pouco para o garoto saído dos subúrbios de Los Angeles e no dia 2 de Fevereiro de 1959 o avião monomotor Beechcraft Bonanza, em que viajava acompanhado do músico Buddy Holly , caiu durante uma tempestade de neve logo depois de descolar do aeroporto de Clear Lake, Lowa, matando o cantor de apenas dezoito anos. Além de Ritchie, Buddy Holly, ídolo do rockabilly e um dos pais do rock and roll, autor de canções como "That'll Be The Day", "Peggy Sue" e "Not Fade Away", também faleceu, destruindo numa viagem a carreira de dois "monstros" da música. À pouco tempo o vocalista dos Motorhead, Lemmy Kilmister, citou Ritchie Valens ao falar de uma turbulência que apanhou num vôo no México: "Por um momento vi a imagem de Valens na minha frente, mas por sorte correu tdo bem e o piloto pousou com tranquilidade". Entre vários músicos, é comum reverenciar Ritchie durante a descolagem e após a aterragem de aeronaves de turnê.
As tragédias ocorridas com Ritchie Valens e Lynyrd Skynyrd deixaram um vácuo em suas carreiras e permitiu aos fãs imaginar o que estes brilhantes músicos teriam criado caso suas trajectórias não fossem subitamente encerradas. Um vôo que partiu do sucesso em direcção a imortalidade que foi alcançada com a valorização de suas obras após os desastres. Uma mística pairou sobre as causas dos desastres e seus álbuns passaram a ser mais pocurados ainda, gerando uma enorme idolatria pós-morte e muitas lendas em torno dos acidentes.
Já dizia o ditado: "Para um ídolo ficar eternamente na memória de seus fãs, ele deve morrer no momento em que sua carreira chegue ao ponto mais alto". E foi do alto que o rock perdeu duas de suas maiores referências na música dos anos 50 e 70.
A 28 anos atrás, uma tragédia que envolveu um avião Convair e uma banda saída de Jacksonville, Flórida, tirou a vida de 3 jovens músicos que estouravam nas paredas norte-americanas. Estou falando do Lynyrd Skynyrd, grupo de southern rock formado em 1972, que contava com o talento do vocalista, compositor e líder do grupo, Ronnie Van Zant. Sua repentina ascensão na década de 70 foi consolidada através de sucessos marcantes como "Gimme Back My Bullets", "Free Byrd", That's Smell" e principalmente "Sweet Home Alabama", uma das músicas mais ouvidas no mundo. A inovação trazida por esses jovens da Flórida estava no facto da banda ser o primeiro grupo de rock a tocar com 3 guitarristas simultâneos já a partir de seu primeiro albúm "Pronounced Leh-Nerd Skin-Nerd" de 1973. Tipicamente americana e com fortes influências do blues e country, Lynyrd Skynyrd produziu mais 4 álbuns até 1977, "Second Helping" (1974), "Nuthi'n Fancy" (1975), "Gimme Back my Bullets" (1976) e "Street Survivor" (1977). Em 20 de Outubro de 1977 o avião do grupo, um Convair 240, partia do estado do Mississipi em direcção a Louisiana, quando por falta de combustível caiu num pântano na cidade de Gillsburg. O vocalista Ronnie Van Zant, o guitarrista Steve Gaines e o empresário da Banda Dean Kilpatrick morreram na hora. A irmã de Gaines, Cassie, também morreu no acidente onde mais cinco pessoas sofreram graves lesões. Passado o trauma, o grupo volou à activa em 1991 sob a batuta de Jhonny Van Zant, o irmão do ex-vocalista. O grupo regravou clássicos da banda, mas não teve a mesma projecção obtida pela formação original.
Falando em desastres aéreos, não é possível deixar de citar a morte do jovem músico Ritchie Valens. Com descendência mexicana, o músico nascido em Pacoima, Califórnia, era considerado por muitos, como um dos maiores nomes do rock dos anos 50, ao lado de Elvis Presley, Buddy Holly e Little Richard. Com uma trajectória meteórica, Valens compôs, em apenas um ano de carreira, sucessos como "Donna", "Ritchie's Blues", "Come on let's go" e seu maior hit "La Bamba". Por ironia do destino, o gosto de virar uma estrela durou pouco para o garoto saído dos subúrbios de Los Angeles e no dia 2 de Fevereiro de 1959 o avião monomotor Beechcraft Bonanza, em que viajava acompanhado do músico Buddy Holly , caiu durante uma tempestade de neve logo depois de descolar do aeroporto de Clear Lake, Lowa, matando o cantor de apenas dezoito anos. Além de Ritchie, Buddy Holly, ídolo do rockabilly e um dos pais do rock and roll, autor de canções como "That'll Be The Day", "Peggy Sue" e "Not Fade Away", também faleceu, destruindo numa viagem a carreira de dois "monstros" da música. À pouco tempo o vocalista dos Motorhead, Lemmy Kilmister, citou Ritchie Valens ao falar de uma turbulência que apanhou num vôo no México: "Por um momento vi a imagem de Valens na minha frente, mas por sorte correu tdo bem e o piloto pousou com tranquilidade". Entre vários músicos, é comum reverenciar Ritchie durante a descolagem e após a aterragem de aeronaves de turnê.
As tragédias ocorridas com Ritchie Valens e Lynyrd Skynyrd deixaram um vácuo em suas carreiras e permitiu aos fãs imaginar o que estes brilhantes músicos teriam criado caso suas trajectórias não fossem subitamente encerradas. Um vôo que partiu do sucesso em direcção a imortalidade que foi alcançada com a valorização de suas obras após os desastres. Uma mística pairou sobre as causas dos desastres e seus álbuns passaram a ser mais pocurados ainda, gerando uma enorme idolatria pós-morte e muitas lendas em torno dos acidentes.
Já dizia o ditado: "Para um ídolo ficar eternamente na memória de seus fãs, ele deve morrer no momento em que sua carreira chegue ao ponto mais alto". E foi do alto que o rock perdeu duas de suas maiores referências na música dos anos 50 e 70.
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